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Fernando Guifer

Atenção: sugestão para o Metrô e CPTM

Posted on 9 de março de 202010 de março de 2020

Na última sexta-feira, novamente presenciei os seguranças do Metrô de SP espancando um vendedor ambulante e furtando dele toda sua mercadoria.

Sim, pq, quando pegamos algo de alguém sem o consentimento do próprio – e sem estar à mão armada – configura-se furto.

Passei pelo tumulto refletindo sobre o que deve significar a um homem olhar para a mesa de sua família e não ter como oferecer nada durante um jantar ou café da manhã. Como deve ser o filho pequeno olhar em seu olho para pedir um pão e você precisar dizer que ele não vai comer naquele dia. Como deve ser olhar quem se ama doente, acamado, e não ter o trocado do remédio para acabar com aquelas dores?

Com a imagem do TRABALHADOR ambulante na cabeça, tentei imaginar qual deve ser o sentimento em (mesmo diante dessa dificuldade toda) conseguir uns trocos emprestados com um conhecido – depois de se humilhar bastante – para comprar um mísero pacote de salgadinhos, colocá-lo debaixo do braço, sair para vender na intenção de voltar para casa com, ao menos, o Miojo das crianças, e não só ter a mercadoria furtada, mas também ser espancado por vários seguranças, eles que também são outros trabalhadores e que provavelmente passam por dificuldade semelhante no dia a dia.

Olha só que loucura. Humanos contra humanos. Humanos da mesma classe, vítimas de um mesmo sistema e com dificuldade similares, se digladiando e atrasando o lado um do outro. O cenário perfeito da manipulação.

Perceberam no que a gente se tornou? Marionetes que exterminam a própria espécie para alimentar seus capatazes que ficam rindo lá do ar-condicionado.

Óbvio que essa cadeia de acontecimentos é uma espécie de estopim para que transcendamos o modo ‘desemprego’ e passemos a figurar no modo ‘violência’. Já que, se não conseguir trabalho, esse pai de família, que não aguenta mais apanhar, ver seu filho dormir com fome e/ou chorar de dor, vai surtar e partir para a violência também. A mesma de que ele foi vítima.

A diferença é que ele será visto pela sociedade como bandido, enquanto o outro, segurança, que furtou sua mercadoria e o espancou no Metrô, continuará sendo aplaudido por ter feito seu “papel”.

ATENÇÃO, METRÔ E CPTM! QUERO FAZER UMA SUGESTÃO!

De tão óbvia que é, tenho certeza de que essa proposta já tenha sido feita. Mas vale o reforço.

Por qual motivo vocês ainda não criaram um plano de comércio legalizado nas estações e vagões, como forma de contribuir com a geração de empregos e, simultaneamente, com o fim da violência nas estações? Qual a dificuldade, uma vez que são instituições tão bilionárias? Incompetência ou somente falta de amor e empatia mesmo?

Desenvolvam um mecanismo de cadastramento de ambulantes VS tipo de mercadoria que pretendem vender, limitem uma cota por vagão, estação e linha, cobrem uma taxa por venda ou mensalidade pelo espaço, distribua uniformes e pronto.

Os passageiros se sentirão mais seguros e menos invadidos (já que esse é o medo de vocês), não haverá mais truculência de seguranças na fuça da população – que pagou caro para ver serviço de qualidade e não violência -, e ainda vão lucrar com o que recolherem por trabalhador ambulante.

Se vocês (Metrô e CPTM) não forem capaz de implantar um projeto desse tipo por qualquer motivo que seja, sugiro que entreguem a concessão, fechem o negócio e peçam desculpas ao usuário, pois arregar para algo tão simples e transformador é um atestado de incompetência dos brabos.

***Clique aqui para ler o artigo complementar, em que abordo o desemprego: http://bit.ly/2W82mlj

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SEJA BEM-VINDX AO MUNDO GUIFER!

Aluno da vida, sou papai babão da pequena prematurinha Laís, jornalista, escritor, palestrante e mestre de cerimônias/celebrante.

MINHA NOVA COLEÇÃO DE LIVROS CHAMADA 'ASPAS INVISÍVEIS: https://bit.ly/2VixwT5

Já fui colunista 'Bebê.com.br' (Grupo Abril) e articulista do Portal 'Comunique-se', e me defino humildemente como sendo um simples escritor com a alma borbulhando na ponta da caneta! ❤

Você, que aí está dispensando sagrados minutos do próprio tempo, é minha grande e verdadeira inspiração para dissertar acerca dos temas cotidianos que estamos direta ou indiretamente envolvidos, sempre na incessante busca pelo refletir, pensar, questionar, inspirar, conscientizar e quebrar paradigmas.

Não acredito em coincidências e, portanto, nosso encontro aqui e agora não é obra do acaso.
Estou disposto em recebê-lx da forma mais acolhedora e verdadeira possível, uma vez que sou apaixonado por pessoas que me proponham óticas distintas as que já tenho por hábito.

Concordaremos e divergiremos da forma mais saudável e enriquecedora possível nessas jornadas textuais e audiovisuais que aqui vivenciaremos, prezando sempre pelo respeito e pela democracia em atitudes banhadas à empatia e ao altruísmo, pois creio que sejam essas as principais características capazes de transformar positivamente a humanidade de forma sustentável.

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