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Fernando Guifer

21.09 | Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Posted on 21 de setembro de 202122 de setembro de 2021

Pensei muito em não fazer este post, pq as pessoas sempre interpretam a dor do outro como vitimismo e mimimi. Mas hoje, 21.09, é Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e o objetivo aqui é minimamente conscientizar os maus, pq trata-se de uma jornada que está muito longe de ser romântica.

Nossa vida aqui é real. Nossa luta não é de plástico, sacou? Da porta pra dentro a gente sangra todo santo dia. E essa foto mostra que, da porta pra fora, também.

Sabe pq a Laís balança sozinha? Não é pq o parquinho está vazio. É pq vocês, pais, ensinam seus filhos a não estenderem a mão, a não agirem carinhosamente com o diverso, a não aceitarem que o “fora do padrão” entre nas brincadeiras e seja feliz também. Pq, afinal de contas, apenas a felicidade de SEU filho importa. Dane-se o semelhante que é segregado e incompreendido apenas por ser quem é, gratuitamente.

No dia em que fiz esta imagem, uma cena em específico me marcou bastante:
Laís corria pra lá e pra cá atrás de uma criança que ela pensava que já ser amiguinha, e percebi que a menina nunca parava pra dar atenção a ela. Até que essa menina subiu no alto da gaiola e a Laís ficou embaixo olhando pra cima e gesticulando pra ela descer, tentando dizer que não conseguia subir, mas que queria muito brincar. Até que, com semblante sem graça ela me olhou de longe, eu lhe joguei beijo e falei “vai brincar ali, meu amor…” (apontando para essa balança). Foi quando ela saiu sozinha com ar de “não foi hoje ainda que consegui brincar com alguma amiguinha…”.

Talvez pro seu filho, uma tarde brincando com amigos no parque seja apenas mais uma tarde como outra qualquer. Para a Laís, não. Saber que teve amigos por alguns minutos transforma o dia dela e traz impactos positivos em toda sua rotina e tratamento: melhora o humor, o sono, apetite.

Brincar é parte do tratamento; ser incluída (não apenas integrada) é parte do processo de cura.

Não é só respeitar a existência da pessoa com deficiência, entende? Respeitar é o básico.
É sobre acolher, se doar por uns minutos, dar oportunidade à troca, se permitir aprender, enfim. Sentir-se parte da sociedade é um direito do deficiente. No caso de uma criança como a Laís, ter amigos para brincar faz com ela se sinta querida, necessária, VIVA! – e com plena certeza de que, apesar de toda luta, a vida vale sim a pena.

Criança não tem culpa de excluir, não tem maldade. Apenas reproduz o comportamento dos adultos, pais ou cuidadores. Não à toa, já presenciei pais tirando bruscamente o filho de perto da Laís por medo de que ela pudesse lhe causar algum mal, quando ela só queria trocar amor.

Por isso, neste dia de reflexão, clamo a você que tem ou pretende ter filho: se informe mais e aja com humanidade. Crie pensando também no próximo, na convivência social e na certeza de que o mundo não gira em torno apenas do umbigo de sua família.
Lembre-se: somos plurais, e o dia de amanhã não lhe pertence.

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SEJA BEM-VINDX AO MUNDO GUIFER!

Aluno da vida, sou papai babão da pequena prematurinha Laís, jornalista, escritor, palestrante e mestre de cerimônias/celebrante.

MINHA NOVA COLEÇÃO DE LIVROS CHAMADA 'ASPAS INVISÍVEIS: https://bit.ly/2VixwT5

Já fui colunista 'Bebê.com.br' (Grupo Abril) e articulista do Portal 'Comunique-se', e me defino humildemente como sendo um simples escritor com a alma borbulhando na ponta da caneta! ❤

Você, que aí está dispensando sagrados minutos do próprio tempo, é minha grande e verdadeira inspiração para dissertar acerca dos temas cotidianos que estamos direta ou indiretamente envolvidos, sempre na incessante busca pelo refletir, pensar, questionar, inspirar, conscientizar e quebrar paradigmas.

Não acredito em coincidências e, portanto, nosso encontro aqui e agora não é obra do acaso.
Estou disposto em recebê-lx da forma mais acolhedora e verdadeira possível, uma vez que sou apaixonado por pessoas que me proponham óticas distintas as que já tenho por hábito.

Concordaremos e divergiremos da forma mais saudável e enriquecedora possível nessas jornadas textuais e audiovisuais que aqui vivenciaremos, prezando sempre pelo respeito e pela democracia em atitudes banhadas à empatia e ao altruísmo, pois creio que sejam essas as principais características capazes de transformar positivamente a humanidade de forma sustentável.

Partiu trocar experiências? Bora compartilhar conhecimentos?

Perfeito! Então, venha e vamos! Explore tudo ao máximo, comente, compartilhe, dissemine e me procure para uma prosa mais apurada ;)

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