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Fernando Guifer

Aprenda: Numa disputa por atenção entre “celular vs filho”, o celular PRECISA perder!

Posted on 25 de maio de 20161 de agosto de 2016
paifilhaNão importa o motivo pelo qual seu telefone toca. Quando estiver com o filho se doe por inteiro e desligue essa porcaria de celular, pois ele não merece um ‘meio-pai’ ou uma ‘meia-mãe’.
Ele é todo seu, então, seja todinho dele também!Entre na onda, esqueça o mundo, suje tua roupa, dê risada com o rosto lambuzado de papinha, brinque de boneca e de carrinho, ajude no dever de casa, faça o ‘tetêzinho’, leve-o para tomar vacina com a mesma alegria de um passeio ao parque, se jogue no chão, faça cabaninha, brinque de cavalinho, assista desenhos, aprenda ouvir (e aprender), nos momentos que julgar adequados fale sobre sexo e drogas, enfim, aproveite para viajar na deliciosa fantasia que é ter um filho, uma filha ou os dois.

A dádiva maior de ter alguém pra chamar de seu é o poder retornar à fase mais incrível da vida humana, que é a infância. É a possibilidade de estar ao lado de um alguém sem preconceitos e sem maldade, que transborda amor, pureza, verdade e coração. Em suma, ter uma criança e ser de uma criança é, definitivamente, fugir do perigoso e pernicioso mundo adulto por alguns instantes.

Os filhos são os bens mais que preciosos que temos e jamais devem ser trocados pelo Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, Youtube, Linkedin, televisão, rádio ou e-mails da vida. Seja o melhor amigo ou a melhor amiga dos teus filhos e conquiste a confiança, o amor e o respeito dia após dia. Não é uma tarefa das mais fáceis e, apesar de clichê, vale lembrar: filhos não devem ter medo dos pais, e sim, respeito. Mas respeito, assim como o amor, deve ser plantado e não imposto. E trata-se de uma conquista diária. Engana-se quem pensa o filho já nasce transbordando amores pelo pai ou pela mãe e que nada no mundo pode abalar este sentimento.
Leia mais…Eu, Fernando Guifer, papai babão assumido, me vi refletindo sobre o nível de atenção dispensado ao bem mais precioso que tenho neste plano espiritual, que é minha pequena Laís, de dois aninhos e cinco meses. E, ao contrário de semanas atrás, não gostei daquilo que foi apontado por minha consciência: “Ei, Guifer, larga o celular. Sua filha está crescendo, p****!”

Putz. Sim. É isso. Caramba! Como pude chegar a esse ponto? Sabe quando levamos uma pancada que nos faz acordar pra vida? Então… nossa, que sensação ruim me deu. E, apesar do sentimento de decepção ter me machucado, sei que o choque foi necessário para corrigir possíveis erros que viriam lá na frente.

Nunca fui um pai ausente e quem conhece de perto a relação que tenho com minha filha Laís talvez esteja até surpreso com este testemunho em tom de desafogo. Mas como deixei nas entrelinhas, nunca ter sido faltoso não quer dizer que você não seja ou que não vá ser um dia. A vigilância é para sempre, e ainda assim poderá não ser suficiente.

Trabalho durante o horário comercial e só consigo acarinhar meu Diamantinho poucas horas durante a noite e também aos finais de semana, quando, na maioria das vezes, reservo meu descanso integralmente a ela. Apesar de todo empenho desde a gestação, percebi que, uma atenção que deveria ser toda da minha cria, estava sendo dividida com o tal bendito celular.

A gente correndo juntos e o celular na mão, ela no colo e o celular na mão, eu trocando a fraldinha e espiando o celular com o rabo do olho, eu ofertando Danoninho e com o celular ao alcance, enfim…

– Nossa, que espécie de pai estou me tornando? Como assim o tempo que deve ser totalmente da Laís está sendo dividido com um objeto? – meditei.

É claramente o sinal mais intenso de que estou sendo dominado por algo de relevância zero, e o pior de tudo: sem nem ter percebido. Dificilmente nos damos conta do que acontece ao nosso redor por dois motivos: * Primeiro, por não termos o hábito de avaliar nossos erros e atitudes; * Segundo, por ser muito mais fácil cuidar da vida dos outros.

Fato é que, ao analisar nosso próprio umbigo, é quase certo de que encontraremos situações altamente desconfortáveis e que nos cause vergonha. No entanto, são ocorrências que têm papel fundamental na hora de nos melhorar como pessoa (neste caso como pais), e possibilitar a chance de reaver um erro que lá na frente pode fazer toda diferença na própria trajetória ou no futuro de alguém especial.

Afinal, quem é mais importante em sua vida? Quem depende de você para viver? Quem larga tudo e todos para ficar com você? Quem troca o brinquedinho por um abraço teu? Quem é a razão da sua existência? Por qual real motivo você sai para trabalhar todos os dias? Por quem o teu amor será sempre incondicional? Qual pessoa te espera de braços abertos e pula no teu colo quando chega cansado e lhe faz enxergar que apesar de toda dificuldade, a vida vale a pena? Quem é o responsável por lhe fazer sorrir nos momentos de maior angústia e dissabor? É o celular? É o computador? É o tablet? É o vídeo game?

Deus nos presenteou com filhos na base da confiança por acreditar que cuidaríamos e exalaríamos o amor que ele próprio emana à humanidade, então, como assim quebrar a confiança de Deus? O que vou dizer a ele? – Ah, senhor, me perdoa. É que chegou uma mensagem no WhatsApp que eu precisava responder naquela hora – ou algo do naipe – Ah, senhor, me perdoa, mas aquela selfie no espelho tinha que ser postada naquele minuto, se não ‘aszinimiga’ não iriam ver meu cabelo novo.

Oras! Como assim tratar como opção quem nos trata como prioridade? Eu sou a prioridade da minha filha e a maneira como ela me olha é a maior prova disso. E você também é a prioridade do teu filho, mas será que o tem tratado com a mesma importância e intensidade?

Dentre as mais diversas fases da paternidade/maternidade, podemos destacar duas em específico:
– a do sinal VERDE, em que temos a certeza de tudo estar correto e o pensamento em voga é o do tipo:”Uau. Sou o melhor pai/melhor mãe do mundo!”;
– a do sinal VERMELHO, em que nos acende um piscaalerta do tipo: “Epa. Cadê o pai/a mãe fantástico(a) que estava aqui?”

Não é o filho quem vai trazer a notícia de que você está sendo um pai relapso. Este é um start que precisa partir de nós mesmos através de uma reflexão sincera sobre o papel que está sendo desempenhado em todos os aspectos da criação de um filho. Às vezes não temos nem a dimensão da falta que estamos fazendo e o tempo é cruel com a gente, vendo que passa rápido e quando acordamos, perdemos os melhores momentos da vida.

Aliás, esse tipo de auto-análise deve ser feito periodicamente enquanto seu filho viver, ou seja, pela ordem natural das coisas você deve se questionar e se cobrar todos os dias (e para sempre) se quiser manter o dificílimo posto de melhor pai ou melhor mãe do mundo – e então se tornar uma referência de orgulho para sua miniatura.

Tablet, computador, vídeo game ou celular, são acessórios que nunca fizeram minha cabeça pra valer e, embora eu precise ficar conectado boa parte do dia por conta da minha profissão, nunca me senti um “refém de wi-fi”. E sinto isso devido pq, até poucas semanas, todas as vezes em que as pessoas que amo dividiram atenção com a internet – a internet perdeu.

Mas, sabe pq a internet perdia? Pq eu sentia estar sempre no controle da situação. É bem comum ao ser humano aficionado (ou viciado) em algo dizer que tem controle sobre aquilo e que “para quando quer”, concorda? Lembremos que, assim como em qualquer tipo de dependência, o primeiro passo para o desprendimento é assumir que a prisão existe. Então, avaliemos e “assumemos”.

A paternidade/maternidade é o momento da vida em que tudo se transforma por completo e talvez nada no mundo seja capaz de mudar tanto as percepções, responsabilidades e prioridades do homem e da mulher quanto esse mimo, vendo que trata-se de um acontecimento que não tem volta.

E não existe irresponsabilidade maior do que sua vida ser alvo de um evento dessa magnitude e você fingir que nada aconteceu, ou seja, não mudar uma vírgula em sua rotina diária. Inclusive, o casamento é um bom exemplo disso: a partir do momento em que sobe ao altar você PRECISA esquecer a vida de solteiro e adaptar-se à nova realidade a dois. A grande diferença entre o casamento e o nascimento de um filho é que o matrimônio pode acabar e seu cotidiano voltar a ser como era, ao contrário da paternidade/maternidade, que é sim para sempre – você querendo ou não. (sim, infelizmente tem “”””homem”””” que rejeita este presente) – Ps: Neste caso, muitas e infinitas aspas na palavra ‘homem’.

Não importa o motivo pelo qual seu telefone toca. Quando estiver com o filho se doe por inteiro e desligue essa porcaria de celular, pois ele não merece um ‘meio-pai’ ou uma ‘meia-mãe’. Ele é todo seu, então, seja todinho dele também!

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Ps: Embora o contexto deste artigo esteja ligado à relação entre pais e filhos, vale a reflexão com outras pessoas que amamos. Será que não estão sendo substituídos pela tecnologia também? Será que não é o momento de viver a vida real pra valer, abraçando, beijando e dizendo o quanto amamos e somos gratos às pessoas que realmente fazem a diferença em nossas vidas?

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SEJA BEM-VINDX AO MUNDO GUIFER!

Aluno da vida, sou papai babão da pequena prematurinha Laís, jornalista, escritor, palestrante e mestre de cerimônias/celebrante.

MINHA NOVA COLEÇÃO DE LIVROS CHAMADA 'ASPAS INVISÍVEIS: https://bit.ly/2VixwT5

Já fui colunista 'Bebê.com.br' (Grupo Abril) e articulista do Portal 'Comunique-se', e me defino humildemente como sendo um simples escritor com a alma borbulhando na ponta da caneta! ❤

Você, que aí está dispensando sagrados minutos do próprio tempo, é minha grande e verdadeira inspiração para dissertar acerca dos temas cotidianos que estamos direta ou indiretamente envolvidos, sempre na incessante busca pelo refletir, pensar, questionar, inspirar, conscientizar e quebrar paradigmas.

Não acredito em coincidências e, portanto, nosso encontro aqui e agora não é obra do acaso.
Estou disposto em recebê-lx da forma mais acolhedora e verdadeira possível, uma vez que sou apaixonado por pessoas que me proponham óticas distintas as que já tenho por hábito.

Concordaremos e divergiremos da forma mais saudável e enriquecedora possível nessas jornadas textuais e audiovisuais que aqui vivenciaremos, prezando sempre pelo respeito e pela democracia em atitudes banhadas à empatia e ao altruísmo, pois creio que sejam essas as principais características capazes de transformar positivamente a humanidade de forma sustentável.

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