Skip to content
Menu
  • Início
  • ‘Um pouco mais que 2 palitos’ (download gratuito do livro)
  • ‘Para pensar na cama…’ (download gratuito do livro)
  • Quem é Fernando Guifer
  • Devaneios
  • Paternidade Consciente
  • Frases e Pensamentos
  • Amor, e só.
  • Aspas invisíveis
  • Releases
  • Reportagens
  • Mestre de Cerimônias/Celebrante (contrate!)
  • Palestra ‘Paternidade Consciente’ (contrate!)
  • Adquira o livro ‘Diamante no acrílico’
  • Contatos e Redes sociais
Fernando Guifer

Até que a primeira crise os separe!

Posted on 19 de julho de 2016

Quer ser feliz no amor? Mude. (ou vai morrer sozinho!)

Sabe pq alguns casamentos duram 50 anos ou mais?
Certamente não é pq são compostos por almas-gêmeas, e sim, por serem compostos por almas distintas que resolveram engolir o próprio ego e entenderam que são diferentes e que precisam ser adaptavelmente tolerantes. Simples.
O mais belo não é ter apenas que lidar com as qualidades do parceiro; o mais belo é ter sabedoria para lidar com os defeitos, pois é isso que vai determinar a durabilidade da relação.

casalidosos7Foto: Victor Moura/Reprodução

O futuro afetivo não é uma matemática exata que possa ser medido, por exemplo, pelas páginas de uma revista “Capricho” ou pelas previsões de um (astrólogo) João Bidu da vida.

O universo que rege o amor e as relações de afeto é mais abrangente e possui muito mais nuances do que a mente humana pode imaginar.

Não tem essa de ‘meu número’ ou ‘tampa da minha panela’ ou o tal ‘encaixe perfeito’. Não há segredos para o amor se não o simples ato de amar.
O que existe é: pessoas mais tolerantes e pessoas menos tolerantes; pessoas mais turronas e pessoas mais flexíveis.

Se você (der sorte e) se relacionar com alguém tolerante, terá 50% do caminho andado. Aí, então, deverá cruzar os dedos para ser parte dessa completude, ou seja, torcer para que você seja os outros 50% de tolerância que falta para dar ‘match’ e seguir com sua relação de forma estável.

Todos podemos ser o par perfeito de alguém, desde que estejamos dispostos a mudar para então dividir momentos marcantes ao lado desse determinado alguém.
Do contrário, não seremos o par perfeito de ninguém e nem um bom par para qualquer alguém que seja.

O relacionamento começa a dar certo quando entendemos que nosso par é diferente de nós e achamos isso natural.
Mas, olha… não é na crise que isso será descoberto. Vocês vão ter que passar pela crise para conseguir absorver, mastigar, entender, internalizar e então tirar a venda dos olhos. A crise na relação nos cega para as qualidades e nos desperta para os defeitos do parceiro. Nenhuma decisão deve ser tomada durante um transtorno de convivência.

E apesar das especulações sobre a tal dificuldade de convivência (namoro, noivado ou casamento), não há como dizer quando será o ápice do desentendimento, até pq não conseguimos prever qual será o estopim causador das primeiras “discussões de relação” (ou ‘DR’ para os mais íntimos).
Algumas pesquisas apontam que a primeira grande crise acontece geralmente quando o casal está há dois anos juntos, período em que o gostosinho já não é mais tão gostosinho, e que os defeitos, até então camuflados, começam a dar às caras e criar um círculo vicioso de irritabilidade na dupla.

Sabe aquela história do ‘não adianta fazer tudo igual e esperar resultado diferente’? Pois é. Se quiser manter uma relação até a tal morte dar um basta, tu vai ter que se mostrar outro, entendeu? Não existe atalho para isso.
Por um lado: se você insistir nessa de ‘é meu jeito e não mudo por nada’ e ‘me conheceu assim, agora aguenta’ – certamente vai morrer em uma decadente carreira solo;
Por outro: se você resolver tomar juízo em prol de uma feliz vida a dois – vai envelhecer em uma dupla de sucesso.
Novamente o destino deu voltas e jogou a escolha no teu colo. É simples: quero ou não quero, aceito ou não aceito.

Casou? Esqueça a vida de solteiro. Não é prisão, é respeito. Não queira para o outro o que não deseja pra si. Não se trata de frouxidão, e sim, de empatia. E ela, a empatia, será sempre a primeira grande prova de amor.

Quanto mais tempo juntos, maior o desgaste e, consequentemente, maior a probabilidade do fim. Bem, pelo menos é isso o que dizem os “sábios” sobre o começo do fim dos relacionamentos amorosos, não é mesmo? Contudo, apesar dessa pitada de lucidez no fundo do pote, não é (nem de longe) uma verdade que deva ser levada ao ferro e fogo ou muito menos um parágrafo que mereça ser encerrado com ponto final.

Insisto na tese de que as vivências – sejam lá quais forem elas – são pessoais e intransferíveis, ou seja, caímos naquele clichê de que “ninguém vive das experiências dos outros” e que cada um poderá definir o destino através de escolhas e atitudes e, portanto, desfrutar de um final diferente do que outros viveram – para o bem ou para o mal.

O tempo médio para uma relação formada por fios descascados dar início às faíscas/curtos-circuitos varia de casal para casal, e a maturidade (ou a falta dela) é quem vai ditar a união até que a morte ou até que a primeira crise os separe.

Somos um diamante bruto que, nos caso de relação afetiva, precisa ser lapidado por nós mesmos.
Primeiro: porque ninguém é capaz de nos mudar;
Segundo: porque ser feliz é uma alternativa que deve partir sempre do maior interessado (ou seja, nós mesmos).

Não existe quem seja capaz de fazer a gente mudar, mas a gente é profissionalmente habilitado em mudar por um alguém especial. Tudo é uma questão de esforço e tentativas.

Não é tarefa fácil dar um gás na personalidade ou nos hábitos já condicionados na vida de solteiro, mas quem disse que seria? Quem foi o insano que proferiu aos quatro ventos que a felicidade cai no colo?
É difícil e requer uma força de vontade absurda, assim como qualquer mudança brusca na vida. Nós, humanos, somos muito resistentes às mudanças, mas o lado bom é que nossa capacidade em adaptar-se ao novo também é incrível. E quando essa mudança tem como propósito ser feliz, ela torna-se prioridade imediata. É progresso, meu amigo.

Vá lá, reflita, mude, cresça, ame, e seja feliz!

1 thought on “Até que a primeira crise os separe!”

  1. Pingback: Até que a primeira crise os separe! — FERNANDO GUIFER – escrevendoporai.com

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

SEJA BEM-VINDX AO MUNDO GUIFER!

Aluno da vida, sou papai babão da pequena prematurinha Laís, jornalista, escritor, palestrante e mestre de cerimônias/celebrante.

MINHA NOVA COLEÇÃO DE LIVROS CHAMADA 'ASPAS INVISÍVEIS: https://bit.ly/2VixwT5

Já fui colunista 'Bebê.com.br' (Grupo Abril) e articulista do Portal 'Comunique-se', e me defino humildemente como sendo um simples escritor com a alma borbulhando na ponta da caneta! ❤

Você, que aí está dispensando sagrados minutos do próprio tempo, é minha grande e verdadeira inspiração para dissertar acerca dos temas cotidianos que estamos direta ou indiretamente envolvidos, sempre na incessante busca pelo refletir, pensar, questionar, inspirar, conscientizar e quebrar paradigmas.

Não acredito em coincidências e, portanto, nosso encontro aqui e agora não é obra do acaso.
Estou disposto em recebê-lx da forma mais acolhedora e verdadeira possível, uma vez que sou apaixonado por pessoas que me proponham óticas distintas as que já tenho por hábito.

Concordaremos e divergiremos da forma mais saudável e enriquecedora possível nessas jornadas textuais e audiovisuais que aqui vivenciaremos, prezando sempre pelo respeito e pela democracia em atitudes banhadas à empatia e ao altruísmo, pois creio que sejam essas as principais características capazes de transformar positivamente a humanidade de forma sustentável.

Partiu trocar experiências? Bora compartilhar conhecimentos?

Perfeito! Então, venha e vamos! Explore tudo ao máximo, comente, compartilhe, dissemine e me procure para uma prosa mais apurada ;)

Encontre no site

Artigos mais recentes

  • Agora estou no time do ‘Canal Tá Lá Dentro!’
  • Sobre quebrar ciclos tóxicos
  • Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
  • Sobre ser padrasto…
  • “Dias que não deixaremos para trás.”

Confira o arquivo de posts

Termos mais buscados

#oLivroDaLaís amor amor de pai Brasil coronavírus covid 19 crianças Diamante no acrílico Diamante no acrílico: entre a vida e o melhor dela entre a vida e o melhor dela Família Fernando Guifer filha filho filhos futuro Guifer jornalismo jornalista literatura maternidade metanoia editora milagre mãe Música neonatal o livro da laís pai pai de menina papai Papai babão paternidade paternidade ativa podcast podcast família podcast parentalidade podcast paternidade política prematura prematuridade prematuro prematuros rock uti neonatal vida
©2025 Fernando Guifer | WordPress Theme by Superbthemes.com